O Internacional convidou todos os clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro a comparecer à sede do clube nesta sexta-feira para debater as condições de refinanciamento da dívida fiscal propostas pelo governo no Profut.
Liderada pelos departamentos Jurídico e Financeiro do clube gaúcho, a iniciativa visa tirar as dúvidas em relação ao texto e avaliar os pontos positivos e negativos da nova lei. O Inter não confirmou quais clubes estão confirmados para o evento.
Fluminense e Grêmio é um duelo tradicional na Copa do Brasil. Se confrontaram quatro vezes pela segunda competição mais relevante do país. Os gaúchos, porém, têm vantagem: se saíram vencedores três vezes.
A primeira vez que se encontraram foi em 2001, pelas oitavas de final. O técnico gremista era Tite, que armava sua equipe no então usual 3-5-2. No jogo de ida, no Olímpico, 1 a 0 para os donos da casa, gol de Marcelinho Paraíba. No Maracanã, 0 a 0 e Grêmio classificado.
Três anos depois tornaram a se enfrentar. Novamente, o time do Sul conseguiu a vaga. Também pelas oitavas, mediram forças inicialmente no Maracanã. O Fluminense do técnico Ricardo Gomes abriu 2 a 0, com Romário duas vezes, mas permitiu o empate em 2 a 2, gols de Claudiomiro e Christian.
No Rio Grande, goleada: 4 a 1 Grêmio, tentos de Marcelinho, Cláudio Pitbull, Christian e Tiago Prado. O Flu deu o troco em 2005, novamente pelas oitavas de final: 3 a 0 no Maracanã (Tuta (2) e Juninho) e 1 a 0 no Olímpico, de novo, com Tuta.
O duelo final pela Copa do Brasil ocorreu em 2010. O Grêmio derrotou o Tricolor duas vezes, esta, pelas quartas de final. No Rio de Janeiro, 3 a 2, (Douglas (2) e André Lima para o Grêmio; André Lima e Equi González para o Flu) e em Porto Alegre, 2 a 0, gols de Hugo e Jonas.
Através de seus perfis oficiais no Instagram e Facebook, o Fluminense fez uma convocação à torcida. Pediu para que ela se esqueça dos dos problemas, promova um “abraçaço” ao time e apoie rumo ao caminho das vitórias. Veja:
À procura de equilíbrio, o treinador do Fluminense, Eduardo Baptista, acredita que precisa, inicialmente, ajeitar o sistema de defesa da equipe. O time tem sofrido muitos gols ultimamente, que desmoronam com o psicológico dos jogadores.
– O equilíbrio defensivo traz a confiança. Tomamos muitos gols nas últimas partidas, isso desequilibra o time. Temos que estruturar. Se não tomarmos gols, fatalmente vamos ganhar. Temos um time ofensivo de qualidade. Preocupação inicial é arrumar esse setor defensivo. Fazendo isso, damos um passo muito grande para as vitórias voltarem – argumentou Eduardo.
O presidente do Fluminense tem estado mais perto das coisas relacionados ao futebol nos últimos dias. Se tornou frequente ver Peter Siemsen nos treinamentos, seja na Urca, como nas Laranjeiras. De acordo com a imprensa carioca, o mandatário chamou para si a responsabilidade do futebol, retirando um pouco do poder de Mário Bittencourt, vice da pasta. Peter negou.
– Não vim desautorizar o Mário. Vim aqui apoiá-lo para enfrentarmos esse momento difícil. Eu vim aqui estar ao lado do Mário. Esse é o ponto principal. Fiquei feliz de ver os jogadores se manifestando a favor também – disse o presidente, sobre os posts nas redes sociais que alguns atletas fizeram a favor do dirigente.
A incumbência de dirigir Fluminense e Grêmio, nesta quarta-feira, às 22h, no Maracanã, pelo primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil será de Luiz Flávio de Oliveira, da Federação Paulista. Ele terá como auxiliares Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse, ambos também de São Paulo.
Luiz Flávio apitou nove partidas dos cariocas, que venceram cinco, empataram uma e perderam três. A última foi o clássico com o Vasco, em 19 de julho, pelo turno do Campeonato Brasileiro. Vitória cruzmaltina por 2 a 1.
Para fazer o Fluminense voltar a vencer, Eduardo Baptista acredita muito no trabalho de campo. Treinos, muita repetição e aprimoramento físico, tático e técnico. O comandante do Fluminense conta que os jogadores têm feito treinos puxados.
– Sabemos da necessidade de evoluir, de arriscar, e todos eles estão buscando. Mudei um pouquinho a marcação, exige mais conversa, mais trabalho de campo, estão se colocando à disposição. Jogamos sábado e estamos treinando forte, em um ritmo que não se treina em qualquer outro time nessas condições – contou o técnico tricolor.
Conforme publicado na terça-feira, o Fluminense está com quase três meses de direito de imagem dos jogadores atrasados. O presidente Peter Siemsen não escondeu o débito, lembra que a maioria dos clubes passa por este problema, mas tenta minimizar o desgaste.
– Direito de imagem não é salário. A data é diferente, de jogador para jogador. A média que temos mantido, em geral, é de dois meses (de atraso). Não é diferente da maioria do restante dos clubes. Fica entre um e três meses. Com isso, vamos equilibrando o clube. Hoje ainda estamos compreendendo a situação da patrocinadora. Não queremos que fique muito atrasado esse pagamento, porque aí sim os atletas ficam prejudicados. Mas estamos conversando com eles constantemente. Hoje não há um clima que justifique o resultado. Eu tenho certeza que se perdeu a confiança um pouco nesse momento de resultados ruins, mas eu estou confiante. Estamos dando condições de trabalho ao Eduardo para que eles façam um bom trabalho – falou.
Eduardo Baptista e Roger Machado não fizeram muitos mistérios às vésperas do jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil entre Fluminense e Grêmio. No time da casa, a única dúvida está na lateral direita. Em relação aos sulistas, nenhuma grande surpresa.
O Tricolor carioca treinou na última terça-feira, na Urca, com mudanças na dupla de volantes. Saem Edson e Osvaldo, por opção técnica, e Jean, com pubalgia. Pierre entrou como primeiro volante e Cícero foi recuado para atuar ao lado do ex-atleticano. Mais na frente, Marcos Júnior ocupa o lugar de Osvaldo, Gerson e Gustavo Scarpa estão garantidos e terão de municiar Fred.
Wellington Silva é dúvida. Deixou o treino com dores na coxa e foi substituído pela meia Higor, que atuou improvisado. Lateral de origem, Renato, pior em campo na derrota para a Ponte Preta, continuou treinando na equipe reserva.
No Grêmio de Roger Machado, praticamente todo o elenco está à disposição. Marcelo Grohe, Galhardo, Maicon e Giuliano voltam de lesão e estão confirmados. Edinho, ex-Fluminense, cumpriu suspensão na Copa do Brasil e fica como alternativa no banco.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Wellington Silva (Higor), Gum, Marlon e Léo Pelé; Pierre, Cícero, Marcos Júnior, Gerson e Gustavo Scarpa; Fred.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Galhardo, Rafael Thyere, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Giuliano e Douglas; Fernandinho e Luan.
O destino recolocou Roger no caminho do Fluminense. Se em 2007 era aliado, a partir desta quarta-feira poderá ser algoz. O treinador do Grêmio marcou o belo gol do título inédito do Tricolor na Copa do Brasil de oito anos atrás, na decisão dramática com o Figueirense, no Orlando Scarpelli. Será o primeiro encontro do treinador com o ex-clube após aquela fatídica final. No embate entre Flu e Grêmio pelo turno do Brasileiro, Roger estava suspenso.
Após empate em 1 a 1, pela finalíssima da Copa do Brasil no Maracanã, só a vitória interessava aos cariocas. E ela veio logo aos três minutos. O centroavante Adriano Magrão cruzou e o então zagueiro Roger, dentro da área, matou no peito e de perna direita, que não é a boa, estufou a rede. O Fluminense sofreu, praticamente, 87 minutos, mas garantiu a conquista após 23 anos sem erguer uma taça nacional.
Muito tempo se passou. Roger encerrou a carreira e se dedicou aos estudos. Se formou em Educação Física e, antes de iniciar a carreira como auxiliar no Grêmio, mostrou todo a sua categoria também com as mãos ao assinar um blog no NETFLU, em 2010.
Depois do Grêmio, Roger, agora Machado, comandou no Juventude e Nova Hamburgo antes de voltar ao clube que o revelou neste ano como técnico.
Como jogador do Fluminense, entre janeiro de 2006 e dezembro de 2008, participou de 123 partidas – 107 como titular – e marcou dez gols.
