Página 16629

Carlinhos foca na Libertadores e convoca a torcida

Carlinhos diz que torcedor já abraçou a causa da Libertadores (Foto: Photocamera)

Passada a perda do Campeonato Carioca, Carlinhos já pensa na Libertadores. O lateral-esquerdo, inclusive, já convoca a torcida do Fluminense para lotar São Januário na quarta-feira e fazer grande pressão sobre o Emelec, na volta das oitavas de final.

– Agora é pensar em quarta-feira. O calendário está atrapalhando a gente. Está pesando. Mas vamos para a superação. O torcedor já abraçou essa causa. Eu convoco todos eles para lotarem lá e fazerem um caldeirão mesmo – disse.

Mesmo com titulares, Flu perde e Botafogo conquista o Carioca

Thiago Neves teve atuação apagada no duelo (Foto: Agência Photocamera)

Um domingo especial para os torcedores do Botafogo, que disputavam sua “Champions League”, como costumam dizer os tricolores, já que a equipe de General Severiano não vem fazendo boa figura nacionalmente falando. E, dentro de campo, foi exatamente isso o que pareceu: enquanto o Time de Guerreiros parecia jogar desafinado, mais na base da individualidade do que no conjunto, o adversário atuava com sangue nos olhos.

Num primeiro momento, parecia que os comandados de Abel tomariam as rédeas da partida, pressionando o Botafogo. Wellington Nem e Rhayner, pelas pontas, tentavam confundir a marcação adversária, se movimentando bastante. Os ânimos, aliás, estavam exaltadíssimos. Com o campo escorregadio, lances truculentos eram as “estrelas” do jogo. A falta de controle por parte do árbitro Marcelo de Lima Henrique, velho conhecido dos tricolores, também. Os amarelos, coincidentemente, sobravam para os tricolores, mesmo em jogadas divididas. Na dúvida, o apito soava contra o Tricolor.

A primeira chega firme do Time de Guerreiros aconteceu aos 25 da etapa inicial. Num cruzamento rasteiro de Carlinhos, Jefferson bateu roupa e quase que Nem conseguiu pegar o rebote antes da recuperação do arqueiro. Seis minutos depois, Rhayner recebeu grande passe na ponta esquerda e encheu o pé, obrigando o goleiro adversário a fazer grande defesa. A equipe das Laranjeiras, mesmo sem padrão tático, conseguia chegar, mas não era o suficiente.

O balde d’água fria veio aos 40 minutos. Lucas, lateral do Bota, chuta de muito longe, a bola desvia no calcanhar de Dória e Rafael Marques, de esquerda, bate firme, abrindo o placar.  Impedido, diga-se de passagem. O golpe fez efeito.

Na segunda etapa, tomado mais pelo desespero do que por qualquer consciência tática, o Tricolor parecia um bando espalhado em campo. Avançando sem coordenação para o ataque, a equipe deixava muitos espaços para o Alvinegro contra-atacar com muito perigo. A parte física também pesava. O certo é que estava mais perto do Time de Guerreiros sofrer o segundo gol do que empatar. E assim foi se arrastando o confronto. Ao passo que o Botafogo chegava sempre rápido, aproveitando-se dos erros do Flu, os comandados de Abel pecava na criatividade e no último passe.

Confira quem fica no banco de reservas do Fluminense

 

Felipe, Gum e Samuel são algumas das opções de Abel no banco (Foto: Photocamera)

Modificado, o Fluminense entrará em campo para enfrentar o Botafogo na decisão da Taça Rio. No banco, o técnico Abel Braga contará com jogadores experientes como Gum e Felipe.

Confira aqui todas as opções do treinador entre os suplentes: Ricardo Berna, Gum, Monzon, Diguinho, Felipe, Michael e Samuel.

Flu está definido e modificado para a decisão

Equipe tricolor tem duas alterações em relação à formação de quinta-feira passada contra o Emelec (Foto: Photocamera)

O Fluminense está definido e modificado para a final da Taça Rio contra o Botafogo, neste domingo, no Raulino de Oliveira. Em relação ao time que iniciou a partida diante do Emelec, quinta-feira passada, no Equador, as modificações são as saídas de Gum e Rafael Sobis. Digão e Thiago Neves estão entre os titulares.

A equipe tricolor está escalada com: Diego Cavalieri, Bruno, Digão Leandro Euzebio e Carlinhos, Edinho, Jean, Wágner e Thiago Neves; Rhayner e Wellington Nem.

Funcionários de cantina do Raulino atacam como cambistas

Funcionários do estádio se atrasavam para seus serviços para atuarem como cambistas, mas se deram mal

Alguns funcionários da cantina do Raulino de Oliveira estavam atuando como cambistas. Porém, eles não se deram muito bem. A proprietária do estabelecimento, irritada com a situação ao descobrir, vetou a entrada dos mesmos no estádio para trabalhar na final entre Botafogo e Fluminense.

– Não vão entrar. Pode informar ao pessoal da portaria que eles não vão trabalhar aqui hoje. Todo dia chegando atrasado para ficar aqui e hoje eu descobri o motivo. Estão me achando com cara de palhaça – esbravejou a dona da cantina que preferiu não se identificar.

 

Torcedores já começam chegar ao Raulino de Oliveira

Falta pouco o campeão da Taça Rio ser conhecido.  Às 16h deste domingo, Botafgo e Fluminense se encontrarão no Estádio Raulino de Oliveira. Há pouco mais de uma hora para o duelo, o clima começa a parecer de uma final na Cidade do Aço. Gradativamente, os torcedores de ambos os clubes já começam a tomar os arredores do Estádio da Cidadania.

De acordo com o Ciosp (Centro Integrado de Operações e Segurança Pública), as áreas de estacionamento ao redor do estádio estão fechadas. Apenas a rua que dá acesso a entrada verde do estádio está interditada, segundo o Ciosp, para agilizar a entrada de viaturas especiais, como Bombeiros, polícia e resgate. 40 guardas municipais foram escalados para reforçar a segurança no trânsito.

Zetti diz que Cavalieri precisa ser mais testado na seleção

Tetracampeão do mundo com a seleção brasileira em 1994, além de ter tido passagem rápida pelo Fluminense, ao final de sua carreira, Zetti, que atualmente é técnico de futebol, declarou que o titular do gol do Tricolor, Diego Cavalieri, precisa de mais sequência na seleção brasileira, posto que é um grande arqueiro.

– Acho que agora é o momento pra testar o Diego Cavalieri. Não adianta você levar para a Seleção e deixar no banco. Tem que botar para jogar e ver como ele vai se desenvolver com responsabilidade na seleção brasileira – defende Zetti, ex-goleiro de São Paulo, Palmeiras, Santos e Fluminense.

Perigo: Botafoguenses compram ingressos destinados aos tricolores

Sem poder contar com os dois principais estádios do Rio de Janeiro, Engenhão, interditado, e Maracanã, que não foi liberado, a Taça Rio será definida no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, nesta tarde. Empolgada, a torcida do Botafogo comprou todos os ingressos destinados a ela. Porém, conforme noticia o portal Lancenet, a falta de organização na venda de ingressos para a decisão da Taça Rio entre pode causar uma confusão sem precedentes na Cidade do Aço. De acordo com a reportagem, cerca de 3.700 ingressos destinados à torcida tricolor estão nas mãos de alvinegros que irão ao jogo em diversos ônibus vindos de toda a região Sul Fluminense e Minas Gerais.

O Grupamento Especial da Polícia em Estádios (Gepe) está ciente deste cenário, que poderia misturar torcedores de ambos os times no Estádio da Cidadania.

– Estamos chegando no estádio e vamos agir neste instante para evitar confusões. De imediato, já posso garantir que nenhum torcedor do Botafogo vai poder entrar no lado do Fluminense. Afinal, se a parte do Botafogo já foi vendida é porque não há espaço para mais gente. Se liberarmos, poderá haver superlotação no lado alvinegro – comentou o tenente coronel, João Fiorentini.

Campanha “Talibã Tricolor” tambám ganha repercussão na França

A campanha “Talibã Tricolor”, que ganhou notoriedade a partir da última sexta-feira, quando torcedores do Fluminense resolveram protestas contra erros da arbitragem na Libertadores, escondendo o rosto com parte da camisa do Flu, continua repercutindo pelo mundo. Se ontem, o site da BBC comentou sobre a polêmica ideia, hoje foi a vez do “Le Monde”, portal francês, falar sobre o tema.

Reproduzindo as fotos dos jogadores com os rostos parcialmente cobertos pela camisa tricolor e com o título “O primeiro clube brasileiro de futebol a lutar contra os ‘talibãs’”, o “Le Monde” explica que a campanha surgiu após o “campeão brasileiro ter perdido o jogo pela Libertadores com um pênalti no último minuto” (na verdade, foi aos 41 do segundo tempo).  E relata que a intenção dos torcedores era “mostrar o espírito de luta”.