(Foto: Mailson Santana - FFC)

José Roberto Lopes, pai e empresário do meia Miguel, recebeu alta após sofrer grave acidente de trânsito, quando uma Picape apareceu na contramão e atingiu sua moto, no Espírito Santo. Ainda sem poder fazer muitos movimentos, ele segue descartando conversar sobre renovação do filho, assim como retirar a ação na Justiça contra o Fluminense. O jogador também nunca esteve envolvido, pelo menos por parte do pai, na negociação em torno do volante Nonato, que está perto de fechar com o clube.

Destaca-se, então, que o staff do jogador mantém a ideia de só vestir a camisa de outro clube quando sair a definição na Justiça, sem autorizar qualquer conversa, neste momento, que coloque Miguel como moeda de troca.


Miguel já teve dois pedidos de liminar negados para deixar o Fluminense e o presidente Mário Bittencourt o notificou para voltar a treinar.

No dia 26 de maio, o NETFLU noticiou que tanto Inter quanto Grêmio haviam feito procuras por Miguel, mas era o Colorado quem seguia na briga.

Enquanto isso, conforme apuração do site número um da torcida tricolor, a estratégia em torno da carreira do jovem, revelado pelas categorias de base do Fluminense, mas que busca a rescisão unilateral na Justiça, não muda. O pai deve delegar algumas funções ao seu filho mais velho, mas seguirá coordenando tudo, enquanto aguarda a decisão dos tribunais.

Utilizado em menos de 600 minutos em dois anos de clube, não considerando a estreia no Carioca de 2021, o jogador ainda procurava espaço em meio a um relacionamento conturbado com a diretoria. A certeza que paira no ar, neste momento, é que a possibilidade de renovação do atleta, que tem contrato até o meio de 2022, inexiste.

Por fim, vale lembrar que alguns clubes seguem monitorando a situação do jovem, ao passo que a briga com o Fluminense continua na esfera judicial. Miguel, por sua vez, permanece treinando todos os dias com profissional contratados pelo seu pai, mantendo a forma em seu condomínio