Sem Fred, o técnico do Fluminense, Eduardo Baptista, repetirá a formação sem um atacante fixo na área para o jogo deste sábado, contra a Chapecoense. Em relação à equipe que venceu o Vasco no último domingo, são três alterações.

Como Pierre está suspenso, Jean volta para o meio-campo. Jonathan deve fazer sua estreia oficial na lateral direita e Wellington Silva segue mantido na esquerda.  A única dúvida é entre Osvaldo e Marcos Júnior, com vantagem para o segundo, titular durante praticamente todo o Campeonato Brasileiro.

No meio-campo, a ideia é, com a bola, ter muita movimentação. Gerson será o homem mais adiantado, mas com liberdade para cair pelos lados, atuando como um “falso 9”. Vinícius, pelo meio, Scarpa, pela esquerda e Marcos Júnior, pela direita, chegam de trás.

O Flu provável para sábado é: Diego Cavalieri; Jonathan, Gum, Marlon e Wellington Silva; Jean, Cícero, Gustavo Scarpa, Gerson, Vinícius, Marcos Júnior (Osvaldo); Gerson.

Os torcedores do Fluminense tiveram muita expectativa sobre Osvaldo. Depois de muito tempo, acharam que, enfim, o clube havia contratado um atacante de velocidade produtivo. Sem conseguir se firmar e realizar boas atuações, o jogador continua na reserva e confessa estar devendo.

– Eu me cobro bastante e ainda não cheguei nem a 40% do que eu posso render. Venho de um futebol diferente e ainda teve a lesão. Isso me prejudicou bastante. Mas garanto que fazendo uma pré-temporada ano que vem vou conseguir mostrar o futebol que fez com que o Fluminense me contratasse – afirmou.

O sistema de pontos corridos no Campeonato Brasileiro teve início em 2003 e na 12ª edição, os cariocas vêm tendo seu pior aproveitamento. Flamengo, Fluminense e Vasco, juntos, têm aproveitamento 39,3% em 33 rodadas disputadas. É mais baixo que 2004, quando tiveram 40,9%.

O ano de 2011 foi o melhor do futebol do Rio de Janeiro nos pontos corridos. Vasco (2º), Fluminense (3º) e Flamengo (4º), se classificaram para a Libertadores. O Botafogo terminou em nono, o que deu ao estado o aproveitamento de 54,6% de aproveitamento. No ano seguinte, em que o Tricolor foi campeão, a média ainda foi alta: 52,6%, a melhor.

No entanto, a queda foi vertiginosa a partir de 2013, temporada em que o Vasco foi rebaixado e Fluminense e Flamengo brigaram para não cair – erros na escalação de André Santos e Héverton salvaram a dupla.

O atacante Osvaldo deixou o Al-Ahli, da Arábia Saudita, para voltar ao Brasil e defender as cores do Fluminense. No país asiático, conviveu com situações inusitadas e hábitos diferentes daqueles que estava acostumado.

– Eles têm uma cultura de comer logo que acaba o treino. Arroz com carne de carneiro. Eles gostam bastante. O problema é que eles comem com as mãos. Foi uma situação que não vou mais esquecer, né? Era uma fileira de umas sete bacias com carneiro dentro. Os 30 jogadores sentavam ao redor e com a mão pegavam e comiam. Logo no primeiro dia que passei por isso fiquei meio desconfiado, mas um companheiro meteu a mão e jogou na minha direção. Para não fazer desfeita acabei comendo. Uma situação constrangedora, mas acabei comendo. No começo não ia comer, mas acabei gostando – comentou Osvaldo, que completou

– É um país muito fechado. A cidade que eu morava, Jeddah, era de praia, uma cidade mais tranquila comparada com Riad (capital). Gostei muito, mas claro que é muito diferente. Tinha muitas opções para fazer. Passagem foi boa. Dava para me virar no inglês, pois eles também falam muito lá. Eu aprendi na época dos Emirados Árabes, onde morei um ano. Aprendi um pouco. De fome a gente não morre, né? Fazia alguns gestos, apontava o que queria comer.

Independentemente de beneficiar alguns times e prejudicar outros, o Fluminense jogará para vencer os últimos cinco confrontos. O zagueiro Marlon é quem garante a equipe competitiva e motivada.

– Não chegamos a nos reunir. Todos sabem como temos de atuar. Há jogos em casa. Temos de manter a posse de bola para poder vencer os jogos. Essa é a maneira de o treinador trabalhar. Espero que a gente possa dar conta do recado.

Se Fred não enfrentar a Chapecoense, a tendência é o Fluminense, novamente, atuar sem um centroavante de ofício. Jogador da posição, Wellington Paulista diz não se sentir preterido. O atacante de 31 anos respeita a alternativa do técnico Eduardo Baptista.

– Contra o Vasco foi assim também, estava na expectativa de atuar. Quem escala é o treinador. Se ele preferiu um meia no ataque, temos que respeitar. Não tenho mágoa. Vou trabalhar para buscar meu espaço.

A programação social do Fluminense de novembro está cheia de atrações para toda a família. Todas as sextas, o Bar da Piscina recebe show de voz e violão com Laninho, a partir das 20h. Já aos sábados é a vez de curtir feijoada dançante com a Banda Panorama, a partir das 12h e show com início às 16h. Entrada liberada para sócios e convidados pagam R$ 35.

No dia 7, a criançada vai se divertir com o Teatro de Papavento, trazendo uma manhã muito animada, a partir das 11h.

Nos dias 14 e 28, o Parque Aquático traz o aulão de hidroginástica com os professores Rafael e Mônica. É mais uma novidade que promete agitar o verão nas piscinas no clube.

Também no dia 14,  o Bar da Piscina recebe a Feijoada com roda de samba do Bloco Fluminense Eterno Amor. Feijoada (à parte – R$27,90) a partir das 12h e roda de sama a partir das 16h. A entrada é liberada para sócios e convidados pagam R$ 10, com vendas a partir das 15h30.