Detalhes dentro e fora de campo fazem da Copa Libertadores um torneio único. Nem sempre o time de melhor técnica consegue sucesso. A raça das equipes, a catimba dos sul-americanos e os estádios estilo alçapões são elementos presentes no principal campeonato do continente. O Fluminense, garante Jean, está calejado.
– Primeiro, temos que estar preparados para qualquer tipo de situação na Libertadores, principalmente, fora de casa. Ficarmos espertos e ligados a qualquer tipo de catimba e provocação dos adversários. Não podemos cair na provocação. Time que quer ser campeão, buscar algo grande, chegar no lugar mais alto do pódio, tem que passar pelos adversários dentro e fora de campo – afirmou.
Sem Deco, poupado, Abel Braga relacionou 20 jogadores para a viagem ao Equador. Na quinta-feira o Fluminense pega o Emelec, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. A partida começa às 22h30. Confira os relacionados:
Goleiros: Diego Cavalieri, Ricardo Berna e Klever
Laterais: Bruno, Carlinhos e Monzón
Zagueiros: Gum, Leandro Euzébio e Digão
Volantes: Edinho, Jean e Diguinho
Meias: Wagner, Felipe, Thiago Neves e Eduardo
Atacantes: Rhayner, Rafael Sobis, Wellington Nem e Samuel
O Barcelona de Guayaquil é o dono da maior torcida do Equador. Rival direto do Emelec, adversário do Fluminense nesta quinta, cerca 50% da população equatoriana, que é de 14 milhões,torce para o Barça da América. Porém, quando o assunto rompe as fronteiras, o assunto é diferente.
– Como equatoriano, vou apoiar o Emelec contra o Fluminense. A rivalidade é apenas no campeonato nacional. Mas internacionalmente somos do mesmo país. Somos unidos – resumiu o comerciante John Armiros, torcedor do Barcelona.
O estudante Javier Leal foi além. Apesar de o Barcelona nunca ter conquistado a Libertadores, torceria pelo Emelec numa eventual final.
– No campeonato nacional não quero que eles ganhem. Apoiaria mesmo se fosse em uma final. Tenho vários amigos torcedores do Emelec que me encheriam o saco, mas torceria ainda assim pelo Equador. A rivalidade é grande, mas eles são gente boa.
Mas a torcida contra existe e promete secar com vontade o time azul e branco:
– Claro que vou torcer pelo Fluminense. A torcida do Emelec se acha. Ficam confiantes só porque passaram da fase de grupos e já parecem campeões. Mas agora sim eles vão enfrentar uma equipe de verdade como Fluminense, Corinthians, Boca Juniors… – afirmou o enfermeiro Victor Rufina, tendo suas palavras reforçadas pelo estudante Giancarlo Simancas:
– O Emelec tem condições de ganhar, mas as equipes brasileiras são duras. Vou torcer para o Fluminense ganhar. O estádio do Emelec é complicado, é difícil ganhar deles lá, mas acredito que o Flu possa conseguir
João Havelange renunciou ao cargo de presidente de honra da Fifa. A notícia foi festejada pelo ex-jogador e agora deputado federal Romário. Em sua fã page no Facebook, o Baixinho comemorou o afastamento.
Havelange foi apontado como um dos integrantes de um grupo que se beneficiou com venda de direitos da Copa do Mundo entre 1994 e 2000. As propinas seriam pagas pela empresa de marketing ISL, da Suíça, ex-patrocinadora do Flamengo. Ao todo, U$S 22 milhões (aproximadamente R$ 44,1 milhões em valores atuais) foram inseridos em contas relacionadas aos brasileiros entre 1992 e 2000.
Confira o “desabafo” de Romário:
Bom dia,
Destaque em todos os jornais do mundo esta manhã, a renúncia do presidente de honra da FIFA, João Havelange, 12 dias antes de a entidade confirmar que ele, Ricardo Teixeira e o paraguaio Nicolás Leoz receberam propina no caso ISL.
Já tinha passado da hora de ele ter renunciado. Pessoas que ocupam cargos de destaque e relevância devem dar exemplo. E qual era a imagem que a FIFA passava com um presidente de honra acusado de receber propina?
Tem mais gente que deveria seguir o exemplo do Havelange, como o atual presidente da CBF, José Maria Marin. Será que a CBF também tem um Comitê de Ética? Já está na hora da entidade que comanda o futebol brasileiro fazer uma verdadeira faxina ética.
Artilheiro do Fluminense na temporada com seis gols ao lado de Wellington Nem, Rafael Sobis vive uma das, senão sua melhor fase no clube. Ele não vê uma única explicação para a volta dos gols e boas atuações.
– É um pouco de tudo. Um pouco meu, do time, da forma de jogar. As oportunidades estão surgindo, fazendo com que elas virem gols. É difícil ter um ponto só quando as coisas acontecem bem.
Thiago Neves voltou ao Fluminense com golaço na partida diante do Volta Redonda, mas ainda ficará como opção no banco de reservas diante do Emelec, quinta-feira, no Equador. Mas, enquanto ele não recupera sua vaga no time titular, Jean vê o Fluminense bem servido nos setores em que o camisa 10 atua. O volante destaca a capacidade, por exemplo, de Wágner e Wellington Nem.
– O Abel não passou nada. Já treinamos o que temos de fazer lá. A questão do Thiago Neves ele sabe o momento de colocar no time titular novamente. Ele trabalha com essa situação. Da minha parte, o Thiago Neves é um grande jogador. Já provou isso há vários jogos, tem provado na carreira. Fez um belo gol no último jogo. O Wágner está mutio bem também. O Nem também está bem. Não é à toa que estamos num momento decisivo. Sempre frisei o grupo que nós temos. É isso que faz a diferença – analisou.
Nesta terça-feira, o Fluminense divulgou o balanço completo de 2012 e apresentou um déficit de R$ 3,716 milhões. Em texto assinado pelo presidente Peter Siemsen, a justificativa para tal prejuízo se passa pelos gastos com penhoras da Justiça, que somadas ao Ato Trabalhistas e impostos, chegam a R$ 32.326,696,09.
Confira o esclarecimento do Fluminense para os gastos:
“As penhoras foram requeridas pela Receita Federal para alcançar os tributos IRRF e INSS não recolhidos no período de 2007 a 2010, que somam R$ 31.440.152,00 (Trinta e um milhões, quatrocentos e quarenta mil, cento e cinquenta e dois reais). Apesar de não surpreender o Fluminense, que mantém sob forte vigilância as suas contas e compromissos, o fato chegou antes do esperado e abalou o sistema de contas a pagar, por causa do desequilíbrio crônico e histórico do seu passivo.”
O Fluminense segue sem poder contar com nomes de peso como Deco e Fred, além de outros reservas. Mas isso não preocupa Jean. O volante entende que eles fazem falta ao time, mas, para ele, a força tricolor está no elenco.
– Fazem falta, mas vou falar mais uma vez. Desde quando cheguei, até antes, a força do Fluminense sempre foi o elenco. Estão fora grades nomes, os principais, e a equipe não caiu de produção. A equipe não deixou de se manter lá em cima. Na ausência desses grandes nomes, o Fluminense sabe se comportar e tem força. Não só deles, mas de qualquer um que ficar fora por lesão ou suspensão. Temos força para brigar sempre lá em cima – afirmou.
O Fluminense e vários outros clubes seguem firme no boicote ao São Paulo. Cumprindo a promessa de não participar das competições de base nas quais o Tricolor paulista estiver, o Time de Guerreiros e os demais recusaram participar da Taça BH, uma das mais importantes disputas do sub-20 do país.
A acusação ao São Paulo é que o clube alicia jovens jogadores de maneira ilegal. Até a última segunda, as agremiações tinham de responder ao convite da Federação Mineira e recusaram de maneira praticamente padrão, com a mesma justiticativa.
Os clubes alegaram que não poderiam confirmar a presença, pois no convite feito havia explicitado pela Federação que quem desistisse depois de aceitar participar da disputa seria obrigado a pagar uma multa no valor de R$ 20 mil.
Confira abaixo a resposta do Fluminense em e-mail enviado à Federação de Minas Gerais: