(Foto: Paulo Brito/NETFLU)

Os bastidores políticos do Fluminense seguem efervescentes. Fora do triunvirato, que era formado por ele, Ricardo Tenório, além Mário Bittencourt e Celso Barros, o ex-dirigente tricolor atua para possibilitar sua candidatura à presidência tricolor. Em cima disto, ele reconheceu conversas com o responsável pela construção do CT, Pedro Antônio, assim como endossou as críticas do milionário em direção à gestão de Pedro Abad.

– O Fluminense precisa de todos os torcedores que possam ajudar. Conversar é fundamental. Tenho conversado com todos, do presidente ao torcedor sem participação maior na gestão. Eu não pedi o apoio do Pedro Antônio, porque isso seria desrespeitar a liberdade dele escolher. Conversei com ele sobre o CT, que ele conhece como criador. O CT é uma rubrica significativa no custeio do Fluminense. De fato, Pedro Antônio disse que não dará apoio público a nenhum candidato. Mas ele refletirá melhor, porque gosta do Fluminense e sabe que o tamanho dos problemas do Fluminense não permitem omissão.
E assim como ele também acho estranho o modo como Pedro Abad age gerando despesas depois de se despedir – contou ao NETFLU.

 
 
 

Viajando nesta semana santa, Tenório aproveitou ainda para comentar sobre um novo encontro com o presidente tricolor no camarote do Fluminense, no Maracanã, na partida contra o Santa Cruz, pela Copa do Brasil. Assim como há duas semanas, o virtual candidato à sucessão de Abad disse esbarrou com o homem forte do Tricolor por coincidência.

– Fui ao jogo no camarote do meu amigo Hélio Sussekind a convite dele só isso! Os camarotes se comunicam e falo com as pessoas próximas pois conheço muitos tricolores. Não conversei com o presidente! – destacou.

Para fechar, Tenório preferiu filosofar ao falar de sua provável candidatura ao cargo máximo do Tricolor, abrindo possivelmente a disputa com Mário Bittencourt.

– O estatuto do Fluminense é inteligente. Nele ninguém é candidato de si mesmo. Aguardemos – concluiu.