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Assis: “Em 1985, argentinos colocavam carvão aceso no vestiário”

Assis participou da Copa Libertadores da América de 28 anos atrás

Em sua segunda participação na Copa Libertadores, o Fluminense não esteve bem, foi eliminado ainda na primeira fase e teve de conviver com situações hoje impensáveis. O ídolo Assis conta um fato que ocorreu na competição internacional de 1985.

 
– Antigamente a Libertadores era diferente. Hoje, de repente, você pega na fase de grupos times que não tem tradição e fica até mais fácil passar. Na época que jogávamos eram só o campeão e o vice dos países. Na nossa chave era Fluminense, Vasco e dois argentinos com tradição em Libertadores. Não tínhamos experiência, era muito difícil jogar na Argentina. Colocavam carvão aceso no vestiário, fazia a fumaça, depois tiravam. Entrávamos no vestiário e ficávamos tonto. Ninguém sabe disso. Hoje não podem fazer nada porque a televisão mostra tudo. Na nossa época era mais complicada – contou.

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Desde 2008, Flu tem mais vitórias do que derrotas fora de casa

Após 22 anos, o Fluminense voltou a disputar a Copa Libertadores da América. Neste século, já participou da competição quatro vezes, sendo três consecutivas. Se o título ainda não veio – bateu na trave  em 2008 – o respeito dos rivais sul-americanos, sim. Isto se deve muito pelo desempenho do time fora de casa.

 
Desde 2008, o Tricolor disputou 19 partidas longe do Rio de Janeiro. Venceu oito, empatou quatro e perdeu sete. São 20 gols pró e 23 contra. O aproveitamento é de 49,12%.

 
Na fase de grupos, inclusive, o Fluminense não perde como visitante na Libertadores há nove jogos. A última derrota aconteceu na competição de 2011, quando o Nacional (URU) fez 2 a 0 no Estádio Centenário.

 

No mata-mata é aonde a equipe carioca precisa melhorar seu desempenho. Dos seis jogos que disputou, só venceu um.  Confira:

Confira:

2008
LDU (EQU) 0 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Libertad (PAR) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Arsenal (ARG) 2 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Atlético Nacional (COL) 1 x 2 Fluminense – Oitavas de final
São Paulo 1 x 0 Fluminense – Quartas de final
Boca Juniors (ARG) 2 x 2 Fluminense – Semifinal
LDU (EQU) 4 x 2 Fluminense – Final

2011
América (MEX) 1 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Nacional (URU) 2 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Argentinos Juniors (ARG) 2 x 4 Fluminense – Fase de grupos
Libertad (PAR) 3 x 0 Fluminense – Oitavas de final

2012
Boca Juniors (ARG) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Zamora (VEN) 0 x 1 Fluminense – Fase de grupos
Arsenal (ARG) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Internacional 0 x 0 Fluminense – Oitavas de final
Boca Juniors (ARG) 1 x 0 Fluminense – Quartas de final

2013
Caracas (VEN) 0 x 1 Fluminense – Fase de grupos
Huachipato (CHI) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Grêmio 0 x 0 Fluminense – Fase de grupos

Goleiro quer Fluminense jogando como se estivesse no Rio

Diego Cavalieri, camisa 12 do Fluminense

A torcida tricolor, embora apaixonada, será pequena no Equador. Os gritos, provavelmente, serão apenas dos “elétricos”, como são conhecidos os torcedores do Emelec. Mas dentro de campo, Diego Cavalieri quer um Fluminense centrado e apresentando um futebol competitivo.

 
─ O Fluminense é um time que estuda o adversário, que tem a consciência do que tem que ser feito dentro de campo e se compromete com aquilo que o Abel passa. Esse é o segredo. Devemos jogar fora de casa do mesmo modo que jogamos em casa, analisando o adversário e tentando neutralizar as armas dele. É por isso que a gente vem tendo êxito ─ destacou o goleiro.

Acostumado com pressão, Cavalieri pede cabeça no lugar

Diego Cavalieri quer foco apenas no campo e bola

A capacidade máxima do George Capwell é de 23 mil torcedores e a expectativa é de estádio lotado e muita pressão nesta quinta-feira. Nada que abale o experiente time do Fluminense.

 
– Já enfrentamos esse tipo de estádio fora de casa pela Libertadores outras vezes. Contra o Caracas e o Huachipato este ano a pressão não foi grande. Mas precisamos ter a cabeça no lugar porque agora será diferente. Temos que esquecer o que acontece ao nosso redor – frisou.

Vídeo – Treino em Guayaquil

 

Pós-aposentadoria, Deco planeja se tornar num mega empresário

Deco quer seguir os passos do amigo e sócio Jorge Mendes

Caso a contraprova do exame antidoping dê positivo, o meia Deco poderá encerrar a vitoriosa carreira antes do esperado. Mas o planejamento pós-aposentadoria já está desenhado e se espelha em Jorge Mendes, o maior empresário de futebol do mundo.
O agente português trabalha com nomes como José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Falcão Garcia, além do próprio Deco. Atualmente, são parceiros em negócios e devem encurtar os laços num futuro próximo.

 
Reportagem da ESPN Brasil revela que o jogador do Fluminense tem planos de brigar no mercado com Ronaldo Fenômeno, se tornar uma espécie de Jorge Mendes brasileiro e representar Cristiano Ronaldo no Brasil.

 
– Acho que, no futuro, vou ficar muito mais ligado a fazer o que o Jorge Mendes faz. No fundo, ele quer que a gente abra um braço (da Gestifute, empresa de Mendes) no país – afirmou Deco à ESPN Brasil no ano passado.

 
Gestifute é a empresa de Mendes que administra os passos de mais 70 atletas, com uma carteira avaliada em 525 milhões de euros, cerca de 1,3 bilhão. Ela atua lado a lado com a Polaris Sports, agência criada pelo super empresário para cuidar da imagem de suas estrelas.

 
A Polaris colaborava informalmente com a empresa de marketing esportivo Arpoador Sports & Marketing, que conta, dentre outros, com Deco como sócio. O maestro admite ter o papel de consultor, mas evitar falar sobre o seu envolvimento com a Arpoador abertamente. A agência carioca já tem entre seus clientes Dedé, do Cruzeiro, e Wellington Nem.

Ingressos à venda para a decisão da Taça Rio

Clássico Vovô na final da Taça Rio

Ja estão à venda os bilhetes para a final da Taça Rio entre Botafogo e Fluminense, domingo, no Raulino de Oliveira. Confira as informações abaixo:

 

Pontos de venda no Rio:
Sede das Laranjeiras – Álvaro Chaves, 41 – Laranjeiras
Estádio do Engenhão – Bilheteria Leste – Rua Doutor Padilha

 
Pontos de Venda em Volta Redonda:
Estádio Raulino de Oliveira – Bilheteria Acesso Verde
Bairro Aterrado – Avenida Lucas Evangelista, número 160/170
Bairro Santa Cruz – Avenida Ex Combatente, 200
Bairro Retiro – Avenida Antonio de Almeida, 1250
Posto AP GÁS – Avenida Nestor Pelegrino, 500

 

Preço:

R$ 50 / R$ 25 meia-entrada (arquibancada) – Acessos da torcida do Fluminense: Laranja e Verde.
R$ 100 / R$ 50 meia-entrada (cadeira) – Área mista.

Pelada no Maracanã custou R$ 1,6 milhão aos cofres públicos

Maracanã recebeu Amigos de Bebeto e Amigos de Ronaldo em amistoso

O primeiro evento-tese em alguns estádios do Brasil foram jogos entre os principais clubes da cidade. Foi assim no Mineirão, com Cruzeiro x Atlético-MG, Fonte Nova – Bahia e Vitória – e Castelão com Fortaleza e Ceará. No Rio, Amigos de Bebeto e Amigos de Ronaldo fizeram um amistoso entre ex-jogadores e que custaram alto para os cofres públicos.

 
O Governo do Estado do Rio de Janeiro desembolsou R$ 1,6 milhão com o evento do último sábado, aberto apenas para operários da obra no Maracanã, seus familiares e outros convidados. O valor é suficiente para contratar a seleção brasileira para um amistoso.

 
O montante foi usado na contratação de profissionais exclusivos para o evento e despesas gerais no estádio, como serviços de segurança, camarotes, equipamentos eletrônicos e alimentação.

 
O próximo evento-tese será realizado após 15 de maio, informou o secretário de Esportes, André Lazaroni. Sendo assim, Fluminense x Emelec, pelo jogo da volta das oitavas de final da Copa Libertadores, não acontecerá no Maracanã. A partida acontecerá no próximo dia 8.

 
Desta maneira, o Flamengo, que enfrenta o Campinense no Rio, e o Botafogo, caso não elimine o CRB já na partida de ida nesta quinta, devem reinaugurar oficialmente o estádio.